Comissões conhecem resultado de censo de autismo e hiperatividade em Joinville

A Comissão de Saúde, em conjunto com a Comissão de Educação, discutiu, na última semana, o censo da inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Hiperatividade. 

“Desde o início do nosso mandato temos lutado por essa pauta que é de extrema importância para a nossa cidade, daí a importância de termos esses dados”, afirmou o presidente da Comissão de Saúde, vereador Brandel Junior (PL), autor do projeto que criou a lei do censo.

1062 pessoas responderam ao questionário, de 41 bairros de Joinville.

Dos participantes, 69% têm ao menos um transtorno, e 18% apresentam dois. 70% responderam estar em tratamento terapêutico.

Além disso, 85% frequentam unidades escolares e 25% recebem entre R$3 mil e R$5 mil por mês.

Essas e outras informações foram reveladas às comissões pela gerente da Secretaria de Saúde Flávia Muller. 

Brandel Junior, presidente de Saúde

Para Brandel Junior, agora é importante “abrir de novo” o censo e dar mais publicidade a ele.

Além disso, é preciso criar um centro de referência de TEA para ajudar as famílias de baixa renda. 

Secretário de Saúde, Rodrigo Andrioli disse que os números serão usados para “balizar” políticas públicas. “Temos que pensar em qual periodicidade estaremos fazendo esse diagnóstico”, afirmou.

O presidente da Câmara, vereador Diego Machado (PSD), acrescentou que o tema está sendo discutido desde 2021, e que os vereadores trabalham “de forma séria a bandeira do autismo”, inclusive com evento na Casa.

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