Divulga\u00e7\u00e3o<\/small><\/small><\/p>\n<\/div>\n

A Pol\u00edcia Civil concluiu nesta segunda-feira (8) a investiga\u00e7\u00e3o contra um professor de Joinville suspeito de apoiar o ataque \u00e0 creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau. O delegado Vinicius Ferreira, respons\u00e1vel pelo caso, informou que o docente alegou ter sido mal interpretado e que as declara\u00e7\u00f5es foram tiradas de contexto pelos alunos. No entanto, a investiga\u00e7\u00e3o determinou que ele cometeu o crime de apologia ao crime ou criminoso. O termo circunstanciado segue agora para an\u00e1lise do Minist\u00e9rio P\u00fablico de Santa Catarina (MP-SC).<\/p>\n

Al\u00e9m disso, o professor pode ser julgado pelo Tribunal do J\u00fari por induzimento, instiga\u00e7\u00e3o ou aux\u00edlio a suic\u00eddio ou automutila\u00e7\u00e3o de v\u00edtima menor de idade, em raz\u00e3o das falas em sala de aula. Durante as investiga\u00e7\u00f5es, testemunhas que trabalham na escola, incluindo professores, diretores e funcion\u00e1rios administrativos, foram ouvidas, assim como os pais dos alunos.<\/p>\n

O professor foi afastado e as aulas retomaram normalmente, permitindo que a investiga\u00e7\u00e3o ocorresse sem interfer\u00eancias.\u00a0Vale lembrar que o mesmo docente j\u00e1 estava sendo investigado por homofobia e racismo na Delegacia de Prote\u00e7\u00e3o ao Adolescente (Dpcami).<\/p>\n

Em maio do ano passado, o MP-SC recebeu uma solicita\u00e7\u00e3o para investigar a conduta do professor, que teria se comportado de maneira preconceituosa e inadequada com alunos negros e homof\u00f3bica com outros estudantes. Al\u00e9m disso, foi registrado um boletim de ocorr\u00eancia contra ele por incita\u00e7\u00e3o \u00e0 viol\u00eancia contra a mulher, relacionado a uma situa\u00e7\u00e3o ocorrida em sala de aula envolvendo uma profissional da escola.<\/p>\n

As den\u00fancias envolvem a Escola de Educa\u00e7\u00e3o B\u00e1sica Professora Nair da Silva Pinheira e a Escola de Educa\u00e7\u00e3o B\u00e1sica Dr. George Keller, onde surgiu a den\u00fancia sobre o apoio ao ataque em Blumenau. No m\u00eas de junho, a Pol\u00edcia Civil abriu um inqu\u00e9rito policial a pedido do MP-SC.<\/p>\n

O caso ganhou repercuss\u00e3o ap\u00f3s alunos da Escola de Educa\u00e7\u00e3o B\u00e1sica Dr. Georgi Keller, em Joinville, denunciarem o professor por apoiar o ataque \u00e0 creche em Blumenau, onde quatro crian\u00e7as foram assassinadas em 5 de abril deste ano. Um v\u00eddeo gravado em sala de aula mostra o professor dizendo que \u201cmataria uns 15, 20\u201d e menciona o uso de dois fac\u00f5es. A Justi\u00e7a de Santa Catarina decidiu afastar o professor da escola e impor o uso de tornozeleira eletr\u00f4nica, al\u00e9m de proibir o contato dele com qualquer aluno ou testemunha do caso e manter dist\u00e2ncia de qualquer unidade escolar.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"