Um epis\u00f3dio lament\u00e1vel envolvendo duas estudantes repercutiu nas redes sociais e gerou revolta entre internautas e ativistas da causa da doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. <\/span><\/p>\n As alunas Gabrielli Farias de Souza e Tha\u00eds Caldeiras Soares Foffano est\u00e3o sendo acusadas de zombar de uma paciente transplantada, por meio de coment\u00e1rios considerados ofensivos e desrespeitosos.<\/span><\/p>\n Segundo relatos divulgados online, as estudantes teriam feito piadas sobre a apar\u00eancia e o estado de sa\u00fade da paciente, que passou recentemente por um transplante.\u00a0<\/span><\/p>\n No v\u00eddeo,\u00a0publicado no TikTok,\u00a0elas tamb\u00e9m afirmam estar no Instituto do Cora\u00e7\u00e3o do Hospital das Cl\u00ednicas (Incor) da Faculdade de Medicina da USP, onde a jovem passou pelos procedimentos.<\/span><\/p>\n As mensagens circularam nas redes sociais e provocaram forte indigna\u00e7\u00e3o de usu\u00e1rios, que exigem medidas por parte das institui\u00e7\u00f5es envolvidas.<\/span><\/p>\n Organiza\u00e7\u00f5es que atuam em defesa da dignidade de pessoas com doen\u00e7as cr\u00f4nicas ou transplantadas tamb\u00e9m se manifestaram, destacando que esse tipo de comportamento refor\u00e7a o preconceito e a desinforma\u00e7\u00e3o sobre o tema, al\u00e9m de configurar poss\u00edvel crime de inj\u00faria e discrimina\u00e7\u00e3o.<\/span><\/p>\n A repercuss\u00e3o pode levar \u00e0 abertura de uma sindic\u00e2ncia interna para apura\u00e7\u00e3o dos fatos e poss\u00edveis san\u00e7\u00f5es.<\/span><\/p>\n A fam\u00edlia ficou indignada com a exposi\u00e7\u00e3o e acionou o Minist\u00e9rio P\u00fablico. <\/span><\/p>\n Segundo a Secretaria de Seguran\u00e7a P\u00fablica (SSP), o caso est\u00e1 sendo investigado como inj\u00faria pelo 14\u00b0 Distrito Policial (Pinheiros).<\/span><\/p>\n \u201cA FMUSP esclarece que as alunas envolvidas na ocorr\u00eancia s\u00e3o graduandas de outras institui\u00e7\u00f5es, que estavam no hospital em fun\u00e7\u00e3o de um curso de extens\u00e3o de curta dura\u00e7\u00e3o (um m\u00eas). Atualmente, n\u00e3o possuem qualquer v\u00ednculo acad\u00eamico com a FMUSP ou com o InCor.<\/em><\/span><\/p>\n Assim que foi tomado conhecimento do fato,\u00a0as universidades de origem das estudantes foram notificadas para que possam tomar as provid\u00eancias cab\u00edveis.<\/em><\/span><\/p>\n Internamente, a FMUSP est\u00e1 tomando medidas adicionais para refor\u00e7ar junto aos participantes de cursos de extens\u00e3o as orienta\u00e7\u00f5es formais sobre conduta \u00e9tica e uso respons\u00e1vel das redes sociais, al\u00e9m da assinatura de um termo de compromisso com os princ\u00edpios de respeito aos pacientes e aos valores que regem a atua\u00e7\u00e3o da institui\u00e7\u00e3o.\u00a0<\/em><\/span><\/p>\n A FMUSP\u00a0repudia com veem\u00eancia qualquer forma de desrespeito a pacientes e reafirma o compromisso inegoci\u00e1vel com a \u00e9tica, a dignidade humana e os valores que norteiam a boa pr\u00e1tica m\u00e9dica.<\/em><\/span><\/p>\n A institui\u00e7\u00e3o refor\u00e7a ainda a miss\u00e3o de formar profissionais comprometidos com a excel\u00eancia e com o cuidado humano, valores que s\u00e3o inegoci\u00e1veis em nossa Institui\u00e7\u00e3o.\u201d<\/em><\/span><\/p>\n<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Um epis\u00f3dio lament\u00e1vel envolvendo duas estudantes repercutiu nas redes sociais e gerou revolta entre internautas e ativistas da causa da doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As alunas Gabrielli Farias de Souza e Tha\u00eds Caldeiras Soares Foffano est\u00e3o sendo acusadas de zombar de uma paciente transplantada, por meio de coment\u00e1rios considerados ofensivos e… Continue lendo Nota completa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP)<\/span><\/h2>\n