{"id":7085,"date":"2025-04-11T14:24:08","date_gmt":"2025-04-11T17:24:08","guid":{"rendered":"https:\/\/joinville.jornalfloripa.com.br\/jornaljoinville\/7085"},"modified":"2025-04-11T14:24:08","modified_gmt":"2025-04-11T17:24:08","slug":"baia-da-babitonga-santa-catarina-lanca-projeto-ambiental-inovador-com-participacao-de-municipios","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/joinville.jornalfloripa.com.br\/jornaljoinville\/7085","title":{"rendered":"Ba\u00eda da Babitonga: Santa Catarina lan\u00e7a projeto ambiental inovador com participa\u00e7\u00e3o de munic\u00edpios"},"content":{"rendered":"
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Audit\u00f3rio lotado com pessoas do setor industrial, empresarial, tur\u00edstico, ambiental, acad\u00eamico e da sociedade civil, todos ansiosos para conhecer o projeto in\u00e9dito apresentado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae), para garantir o futuro da Ba\u00eda da Babitonga. <\/span><\/p>\n

As entidades participantes representavam os seis munic\u00edpios que envolvem a Ba\u00eda e est\u00e3o atuando no desenvolvimento socioecon\u00f4mico e ambiental da regi\u00e3o: Itapo\u00e1, Garuva, Joinville, Araquari, Balne\u00e1rio Barra do Sul e S\u00e3o Francisco do Sul.<\/span><\/p>\n

O lan\u00e7amento oficial do projeto \u201cMapeamento dos Usos da Ba\u00eda da Babitonga\u201d, aconteceu em Joinville, na sede da Associa\u00e7\u00e3o dos Munic\u00edpios do Nordeste de Santa Catarina (AMUNESC). <\/span><\/p>\n

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\u201cEssa iniciativa in\u00e9dita \u00e9 voltada ao desenvolvimento sustent\u00e1vel de uma das regi\u00f5es mais importantes ecologicamente em Santa Catarina. Isso \u00e9 um compromisso do governador Jorginho Mello e da SEMAE em fornecer subs\u00eddios t\u00e9cnicos para uma melhor gest\u00e3o ambiental em nosso Estado\u201d, afirmou o Secret\u00e1rio do Meio Ambiente e da Economia Verde, Emerson Stein.<\/span><\/p>\n<\/blockquote>\n

Os prefeitos dos seis munic\u00edpios que ir\u00e3o participar do mapeamento foram representados pelo presidente da AMUNESC, Adriano Silva, que tamb\u00e9m \u00e9 prefeito de Joinville. <\/span><\/p>\n

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\u201cNossa regi\u00e3o \u00e9 respons\u00e1vel por grande parte do PIB de Santa Catarina, e merece essa aten\u00e7\u00e3o que vem recebendo do governador Jorginho Mello\u201d, comentou o prefeito.<\/span><\/p>\n<\/blockquote>\n

O projeto de mapeamento ser\u00e1 conduzido pela Semae em parceria com o Grupo de Gest\u00e3o, Ecologia e Tecnologia Marinha (GTMar), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e ter\u00e1 dura\u00e7\u00e3o prevista de 13 meses.<\/span><\/p>\n

Ao longo deste per\u00edodo, ser\u00e1 realizado um diagn\u00f3stico detalhado e participativo da ocupa\u00e7\u00e3o e uso do solo na regi\u00e3o.<\/span><\/p>\n

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\u201c\u00c9 nosso papel ouvir todos os agentes envolvidos no espa\u00e7o da ba\u00eda da Babitonga, desde aqueles que sobrevivem do turismo, transporte mar\u00edtimo, da pesca ou defensores ambientais. Todos ter\u00e3o espa\u00e7o e voz para entregarmos o melhor diagn\u00f3stico dessa \u00e1rea\u201d, garantiu o coordenador do projeto, professor da UDESC, Eduardo Gentil.<\/span><\/p>\n<\/blockquote>\n

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Governan\u00e7a participativa e compromisso com a sustentabilidade<\/strong><\/span><\/p>\n

Durante o lan\u00e7amento, o secret\u00e1rio do Meio Ambiente e da Economia Verde,\u00a0<\/strong>Emerson Stein, destacou o car\u00e1ter estrat\u00e9gico do projeto e o compromisso do Estado com uma abordagem baseada em ci\u00eancia, inova\u00e7\u00e3o e participa\u00e7\u00e3o social.<\/span><\/p>\n

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\u201cEste mapeamento busca elaborar um diagn\u00f3stico detalhado sobre o uso do solo nesta regi\u00e3o t\u00e3o importante para nosso estado, que \u00e9 a Ba\u00eda da Babitonga. Para isso, estamos investindo cerca de R$ 800 mil reais para garantir uma abordagem inovadora, combinando mapeamento participativo, geoprocessamento e an\u00e1lise de dados sobre a ocupa\u00e7\u00e3o do solo e os impactos ambientais\u201d, afirmou o secret\u00e1rio.<\/span><\/p>\n<\/blockquote>\n

O processo ter\u00e1 in\u00edcio com a identifica\u00e7\u00e3o dos atores sociais diretamente envolvidos, tanto do setor p\u00fablico quanto privado, comunidades tradicionais e organiza\u00e7\u00f5es civis. Ser\u00e3o realizadas entrevistas e escutas para entender as diferentes demandas, interesses e percep\u00e7\u00f5es sobre o uso do territ\u00f3rio.<\/span><\/p>\n

Na sequ\u00eancia, ser\u00e3o mapeadas \u00e1reas de interesse estrat\u00e9gico nos seis munic\u00edpios, com base nas informa\u00e7\u00f5es colhidas nas entrevistas e na atua\u00e7\u00e3o de redes locais. <\/span><\/p>\n

O cronograma inclui a realiza\u00e7\u00e3o de seis oficinas participativas (uma em cada munic\u00edpio)<\/strong>, onde ser\u00e3o identificadas quest\u00f5es socioambientais, propostas de solu\u00e7\u00f5es e os principais conflitos locais.<\/span><\/p>\n

Ap\u00f3s esse ciclo de escuta e an\u00e1lise, ser\u00e1 organizada uma oficina global para a apresenta\u00e7\u00e3o p\u00fablica dos dados consolidados. Essa oficina servir\u00e1 como momento de devolutiva e valida\u00e7\u00e3o das informa\u00e7\u00f5es junto \u00e0 sociedade.<\/span><\/p>\n

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Participa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica<\/strong><\/span><\/p>\n

O evento desta quinta-feira foi marcado pela presen\u00e7a das principais lideran\u00e7as pol\u00edticas e ambientais do estado, al\u00e9m de representantes de universidades, ONGs, pescadores, cooperativas, empres\u00e1rios, vereadores, prefeitos e t\u00e9cnicos ambientais dos munic\u00edpios da regi\u00e3o.<\/span><\/p>\n

Com o audit\u00f3rio lotado, o ambiente foi de engajamento, escuta ativa e colabora\u00e7\u00e3o, demonstrando o interesse da sociedade em participar das decis\u00f5es que envolvem o presente e o futuro da Ba\u00eda da Babitonga.<\/span><\/p>\n

A Ba\u00eda da Babitonga: patrim\u00f4nio natural e desafio estrat\u00e9gico<\/strong><\/span><\/p>\n

A Ba\u00eda da Babitonga abriga o maior manguezal do sul do Brasil e \u00e9 considerada a maior ba\u00eda naveg\u00e1vel de Santa Catarina, al\u00e9m de ser habitat de esp\u00e9cies marinhas amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o, como a toninha, o boto-cinza, o mero e a tartaruga-verde. <\/span><\/p>\n

Ao mesmo tempo, \u00e9 um polo log\u00edstico e industrial em expans\u00e3o, especialmente impulsionado pelo crescimento de Joinville e pela opera\u00e7\u00e3o portu\u00e1ria na regi\u00e3o.<\/span><\/p>\n

Por outro lado, a pesca artesanal ainda representa o sustento e a identidade de diversas comunidades locais, o que refor\u00e7a a necessidade de um planejamento que respeite as diversas voca\u00e7\u00f5es socioecon\u00f4micas e ecol\u00f3gicas da regi\u00e3o.<\/span><\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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