Breque dos apps: Entregadores de Joinville paralisam atividades por melhores condições de trabalho

Breque dos apps: Entregadores de Joinville paralisam atividades por melhores condições de trabalho​

Entregadores de aplicativos em Joinville e em todo o Brasil estão participando do “Breque Nacional dos Apps”, uma paralisação nacional que ocorre nos dias 31 de março e 1º de abril de 2025.

O movimento busca reivindicar melhores condições de trabalho e aumento na remuneração oferecida pelas plataformas de delivery, como iFood, Uber Flash e 99 Entrega. ​ 

Entre as principais reivindicações dos entregadores estão:

  • Aumento da taxa mínima por entrega: de R$ 6,50 para R$ 10, considerando que o último reajuste ocorreu em 2022.​ 

  • Reajuste no valor pago por quilômetro rodado: de R$ 1,50 para R$ 2,50, devido ao aumento nos custos de combustíveis e manutenção das motos.​ 

  • Pagamento integral por pedido em entregas agrupadas: atualmente, quando múltiplas entregas são realizadas na mesma rota, os aplicativos cobram de cada cliente, mas o entregador recebe apenas uma taxa, o que é considerado injusto pela categoria. 

A paralisação abrange 59 cidades brasileiras, incluindo Florianópolis, onde estão previstos atos públicos.

Em Joinville, os entregadores também aderiram ao movimento, buscando chamar a atenção para suas demandas e pressionar as empresas de aplicativos a negociar melhorias nas condições de trabalho.​ 

O “Breque dos Apps” é organizado pela Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (Anea) e conta com o apoio de diversos sindicatos e organizações da sociedade civil.

A mobilização destaca a crescente insatisfação dos trabalhadores de delivery com a precarização do trabalho e a falta de diálogo por parte das plataformas digitais. 

Historicamente, movimentos como o “Breque dos Apps” têm sido fundamentais para dar visibilidade às condições de trabalho dos entregadores e pressionar por mudanças no setor de delivery por aplicativos.

A mobilização atual busca não apenas melhorias imediatas, mas também abrir caminho para discussões mais amplas sobre direitos trabalhistas e regulamentação do trabalho em plataformas digitais.

 

 

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