O Vaticano confirmou na manhã desta segunda-feira (21) a morte do Papa Francisco, aos 88 anos.
O pontífice, nascido Jorge Mario Bergoglio, faleceu no Vaticano em decorrência de complicações de saúde que já vinham sendo acompanhadas com atenção nos últimos meses.
Francisco foi o 266º Papa da Igreja Católica e o primeiro latino-americano a assumir o trono de São Pedro, além de ser o primeiro jesuíta e o primeiro papa não europeu em mais de 1.200 anos.
Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Bergoglio foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969.
Destacou-se pela vida dedicada à simplicidade, à justiça social e ao cuidado com os mais pobres.
Atuou como arcebispo de Buenos Aires antes de ser nomeado cardeal por João Paulo II, em 2001.
Em 13 de março de 2013, foi eleito Papa após a renúncia de Bento XVI. Desde então, Francisco marcou seu pontificado com uma liderança voltada ao diálogo inter-religioso, à defesa do meio ambiente, à inclusão social e à reforma da própria Igreja.
Sua encíclica Laudato Si’, sobre o cuidado com a casa comum, e sua postura firme contra abusos dentro da Igreja foram alguns dos marcos de seu papado.
A morte do Papa Francisco representa o fim de uma era e abre espaço para um novo conclave, que deverá ser convocado nas próximas semanas para eleger seu sucessor.
Líderes de todo o mundo, fiéis e autoridades religiosas prestam homenagens ao pontífice, reconhecido por seu carisma, sua humildade e sua firmeza diante dos desafios contemporâneos.
