Joinvilense condenada pelo atos de 8/01 está presa nos EUA

Quatro mulheres foragidas por envolvimento nos ataques do 8 de Janeiro, com mandados de prisão no Brasil, estão presas nos Estados Unidos por imigração ilegal,  entre elas, a joinvilense Raquel de Souza Lopes, 51 anos. A informação foi confirmada pela Polícia de Imigração e Alfândega (ICE).

Com a joinvilense, também foram presas Cristiane da Silva, 33 anos, de Balneário Camboriú, Michely Paiva Alves, 38 anos, de Limeira e Rosana Maciel Gomes, 51 anos, de Goiânia. Elas foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O objetivo delas era conseguir refúgio político com o governo de Donald Trump, aliado deJair Bolsonaro.

Raquel foi presa em 12 de janeiro, em La Grulla, na fronteira do México com o sudeste do Texas. As demais foram presas em 21 de janeiro, um dia depois da posse de Donald Trump, em El Paso, na fronteira sudoeste do Texas com o México. Ela foi condenada a 17 anos de prisão por cinco crimes no 8/1, como golpe de Estado, associação criminosa e dano a patrimônio público. Tem mandado de prisão em aberto no Brasil.

Em abril do ano passado, Raquel saiu do país com um grupo de militantes por meio da fronteira seca que Santa Catarina tem com a Argentina. Permaneceu até 17 de novembro no país vizinho, quando fugiu de Buenos Aires com outro grupo de militantes após a Justiça argentina mandar prender foragidos alvos de pedidos de extradição do STF.

No Chile, cruzou o Deserto do Atacama e chegou ao Peru pela cidade de Santa Rosa. Rumou para a Colômbia e chegou ao México. Em 12 de janeiro, tentou entrar nos EUA pela cidade de La Grulla, no Texas. No dia 19, foi transferida para a Unidade de Detenção da ICE El Valle, em Raymondville.

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