Palco inusitado: bailarinos premiados dançam em fábrica de materiais utilizados em seus figurinos

Uma fábrica de embalagens e componentes em EPS foi transformada em palco para bailarinas da premiadíssima Escola Municipal Pedro Ivo Campos.

Nesta quinta-feira, (29), elas dançaram ‘Simbora Guerreiro’ (1º lugar em Danças Populares Brasileiras no Festival de Dança de Joinville)  utilizado nos adereços de cabeça que compõem o figurino, para “coroar” a celebração dos 63 anos da empresa.

Albano Schmidt, presidente da fábrica, agradeceu pela apresentação, que considerou um presente.

Em seu discurso, ele traçou um comparativo entre a escola e a empresa.

“Assim como a escola tem uma linda trajetória com a cidade, a nossa empresa está há 63 anos empregando e desenvolvendo soluções. Hoje somos 990 colaboradores, e estamos sempre inovando, atendendo cada vez mais segmentos, do agronegócio às empresas de refrigeradores da própria cidade”, enfatizou,

Leve, flexível e de fácil manuseio, o material foi considerado ideal para preparar o adereço colocado na cabeça das bailarinas.

O processo de confecção do figurino levou dois meses.

O pai de uma ex-aluna desenhou e montou as igrejinhas e coroas feitas de EPS e a professora fez toda a parte de decoração, em um primoroso trabalho manual.

O figurino continua sendo utilizado pelo grupo de dança nas apresentações e também fica como acervo da escola.

Por alguns instantes, a fábrica foi tomada pela música e pelos aplausos dos funcionários, que adoraram a apresentação. 

Após a apresentação, as bailarinas, alunas da Escola Municipal Pedro Ivo Campos, tiveram uma “aula” sobre o EPS e sobre Economia Circular.

Uma delas, Beatriz Gomes Inácio, de 13 anos, contou que “foi a primeira vez que se apresentou numa fábrica”. E se disse espantada em conhecer todas as possibilidades de fabricação de produtos a partir da reciclagem do material, popularmente conhecido como Isopor.

Elas aprenderam que o EPS nada mais é do que um tipo de plástico expandido, que pode, depois, ser transformado em objetos de plástico como vasos, réguas ou canetas, como as que as bailarinas ganharam de brinde.

Para bailarinos e funcionários, foi um encontro inusitado, marcado por muitas trocas de conhecimento, sobre a dança, e sobre a “coreografia” da fábrica e da logística circular do EPS.

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